O nome dinossauro vem das palavras gregas deinos (“terrível” ou “terrivelmente grande”) e sauros (“réptil” ou “lagarto”). Em 1842 o anatomista inglês Richard Owen propôs o termo formal Dinosauria para incluir três animais gigantes extintos (Megalosaurus, Iguanodon e Hylaeosaurus) representados por grandes ossos fossilizados que haviam sido descobertos em vários locais no sul da Inglaterra durante o início do século 19.

Os dinossauros formam um grupo variado de animais, do pontos de vista taxonômico, morfológico e ecológico. Por meio de evidências fósseis, os paleontólogos já identificaram mais de 500 gêneros distintos e mais de 1.000 espécies diferentes de dinossauros. Muitos deles eram herbívoros, outros carnívoros. As evidênias sugerem que a postura de ovos e a construção de ninhos são características adicionais compartilhadas por todos os dinossauros.

Segundo a teoria da evolução, os dinossauros são um grupo de répteis que surgiram há cerca de 228 milhões de anos, no Período Triássico. A partir daí se diversificaram e deram origem a um grupo variado que teria dominado a Terra por cerca de 160 milhões de anos, sendo extintos, de acordo com a teoria mais aceita, devido ao impacto de um grande asteróide na planice de Yucatán, no México, que teria extinto aproximadamente 75% das espécies daquela época. Curiosamente, para os paleontólogos evolucionistas, os dinossauros não foram totalmente extintos. Um grupo derivado dos dinossauros terópodes, a Família Dromaeosauridae, teria evoluído e dado origem as aves modernas.

Para o Criacionismo, Deus criou toda a vida na Terra, incluindo os próprios dinossauros. No entanto, não sabemos o quanto os animais podem ter mudado desde a criação. Os fósseis de dinossauros se formaram somente depois que o pecado afetou a vida na Terra e os animais começaram a morrer. Por esse tempo, organismos vivos, incluindo dinossauros, podem ter sido afetados de alguma forma. A Bíblia afirma que a natureza se corrompeu e se encheu de violência (Gênesis 6: 11-13), razão pela qual Deus enviou o dilúvio. Alguns dinossauros eram predadores violentos, mas a maioria das espécies conhecidas teriam sido de animais herbívoros que se assemelhavam em tamanho aos animais de hoje, sendo bem adaptados ao ambiente em que viviam.

Com respeito ao episódio do dilúvio bíblico, não há provas físicas para demostrar que os dinossauros estavam na arca. Pictogramas antigos mostrando dinossauros como criaturas, juntamente com lendas de dragões formam a base de algumas especulações sobre a memória cultural dos dinossauros. No entanto, não há evidência física conhecida de que os dinossauros viveram após o dilúvio. Nenhum resto de dinossauro foi encontrado em sítios arqueológicos ou em estratos fósseis contendo seres humanos. Foram feitos relatos ocasionais de supostos dinossauros ou outros répteis extintos que vivem em lugares remotos da Escócia, do Zaire, no oceano ou em qualquer outro lugar, mas nenhum deles confirmado.

Alguns propuseram que as menções bíblicas ao leviatã (Jó 41: 1, Salmos 74:14, 104: 26, Isaías 27: 1) ou behemoth (Jó 40:15) se referem a dinossauros, mas também tem se argumentado que esses nomes podem se referir a outros grandes animais como crocodilos, baleias ou hipopótamos, todos eles encontrados como fósseis em Israel ou nas suas proximidades.

CONHEÇA ALGUNS DINOSSAUROS

TRICERATOPS

Significado do nome
“rosto de três chifres”

Tipo de dinossauro
Ceratopsia

Tamanho
9,0 metros de comprimento, 2,0 a 3,0 metros de altura, pesando 5,5 toneladas

Dieta
Herbívoro

Dentição
Bico córneo com dentes cisalhados

Alimentação
Alimentava-se principalmente de folhas de palmeira

Como se moviam
Eram quadrupedes

Velocidade
32 km/h (máximo)

Onde são encontrados
Principalmente nos Estados Unidos
A descoberta do primeiro crânio de Triceratops ocorreu em 1887 em Denver, no estado americano do Colorado. Em 1889, Othniel Charles Marsh fez a nomeação oficial da espécie. A partir daí numerosos fósseis foram descobertos, inclusive um com o esqueleto completo.

O que comiam
Os Triceratops eram herbívoros. Devido à sua cabeça mais baixa, o alimento principal provavelmente era de pastagem, embora possam ter sido capazes de derrubar plantas altas com seus chifres. O queixo foi transformado em um bico estreito e profundo que, acredita-se, seria mais usado para agarrar e arrancar plantas do que efetivamente para morder.

O crânio
O crânio de Triceratops foi um dos maiores e mais impressionantes do que qualquer animal terrestre. Ele possuia três chifres, um bico parecido com o de um papagaio e uma couraça grande de quase um metro de diâmetro.

Os dentes
O Triceratops tinha 36 a 40 de dentes em cada lado do maxilar. Cada dente formava uma coluna onde se empilhavam outros 3 a 5 dentes dependendo do tamanho do animal. Isso significa que Triceratops possuía entre 432 e 800 dentes, dos quais apenas uma fração era permanente (a substituição dos dentes era continua e ocorria durante toda a vida do animal).

O grande tamanho e a quantidade de dentes de Triceratops sugere que eles comiam grandes quantidades de material vegetal fibroso, tendo sido sugerido por alguns pesquisadores que ele se alimentava de palmeiras e cicadáceas. Outros sugerem que Triceratops se alimentava de samambaias que cresciam em pradarias.

Os chifres
Os chifres provavelmente eram usados para afastar ataques de outros dinossauros, como Tyrannosaurus. Um fóssil de Triceratops, coletado em 1997, apresenta um chifre com marcas de mordida semelhante à de um Tyrannosaurus. O fóssil mostra que o ferimento foi curado sugerindo que alguns Triceratops sobreviveram a esses ataques.

Marcas de furos nessas couraças mostram que Triceratops machos também usavam seus chifres para lutar entre si, provavelmente para impressionar as fêmeas.

Como se moviam
Diferentes achados fósseis sugerem que muitos dinossauros, inclusive aqueles com chifres, viviam em bandos. Essa era uma tática utilizada para se defenderem de ataques de outros animais. Movendo-se em manadas eles podiam alertar uns aos outros sobre o perigo e diminuir as chances de serem atacados por um predador.

Entretanto, não são muito comuns fósseis de Triceratops indicando manadas, pois seus restos mortais são geralmente encontrados individualmente, sugerindo que eles podem ter passado boa parte de suas vidas sozinhos. Até o momento só existe documentada uma camada de ossos contendo restos de Triceratops, um local no sudeste de Montana (EUA) com restos de três animais jovens.

Porte físico
Triceratops possuía uma forma robusta, com membros fortes, mãos curtas com três unhas cada, e os pés curtos, com quatro unhas cada. Embora fossem quadrúpedes, a postura destes dinossauros tem sido objeto de alguns debates. Inicialmente, acreditava-se que as pernas da frente deviam servir para locomoção terrestre, formando um ângulo a partir do tórax, de forma a melhor suportar o peso da cabeça.

Entretanto, evidênicas icnológicas da forma de pegadas fósseis de dinossauros com chifres, e reconstruções recentes de esqueletos físicos e digitais, parecem mostrar que Triceratops e outros ceratopsídeos mantinham uma postura em posição vertical durante a locomoção normal, com os cotovelos flexionados e ligeiramente inclinados para a frente, em um estado intermediário entre totalmente na vertical e totalmente dispersos (como nos rinocerontes modernos).

A couraça de Triceratops pode ter ajudado a proteger o pescoço, embora alguns espécimes mostrem marcas de mordidas perfurando a estrutura, o que sugere que nem sempre eram muito resistentes.

FONTES:
– http://www.ucmp.berkeley.edu/diapsids/dinosaur.html
– https://www.britannica.com/topic-browse/Animals/Dinosaurs
– https://www.dinopit.com/velociraptor

BRACHIOSAUR

Significado do nome
“lagarto braço”

Tipo de dinossauro
Saurópode

Tamanho
25,0 a 30,0 metros de comprimento: 18,0 a 20,0 metros de altura; e peso de 30,0 a 60,0 toneladas.

Dieta
Herbívoro

Dentição
Adequada para descascar folhagens

Alimentação
Alimentava-se de ginkgos, coniferas, palmeiras e folhagem de samambaias, principalmente

Como se moviam
Eram quadrúpedes

Velocidade:
16 km/h (máximo)

Onde são encontrados
Principalmente Argélia, Portugal, Tanzânia e EUA.

Morfologia
Como todos os dinossauros saurópodes, Brachiosaur era quadrúpede com um crânio pequeno, pescoço longo, cauda longa e musculosa e membros delgados e colunares.

Sua morfologia não é muito comum entre os dinossauros. Os membros anteriores eram mais longos que os posteriores. Aparentemente, essas adaptações permitiram que levantassem a cabeça cerca de 12 metros acima do solo, a fim de percorrer os galhos das árvores mais altas.

Grandes bolsas de ar conectadas ao sistema pulmonar estavam presentes no pescoço e tronco, invadindo as vértebras e costelas pela reabsorção óssea, reduzindo significativamente a densidade geral do corpo.

O pescoço mantinha uma leve curva em “S”, com as seções inferior e superior dobradas e uma seção intermediária reta. Brachiosaur tinha as vertebras do pescoço muito alongadas, que se dispunham até a parte inferior, sobrepondo-se às vertebras dorsais. Esses bastões ósseos eram presos aos músculos do pescoço em suas extremidades, de modo que a musculatura podia trabalhar as porções distais do pescoço, mesmo estando mais próximos do tronco. 

Os dentes
Seus ossos nasais eram expandidos em um amplo arco que permitia que mantivessem certa distância entre a vegetação e as aberturas nasais, de modo que pudessem respirar facilmente enquanto se alimentavam. A boca tinha uma série de dentes semelhantes a lápis com bordas chanfradas. Como a maioria dos outros dinossauros, Brachiosaur não mastigava seu alimento, mas usava as mandíbulas para recolher a comida que a língua empurrava para a garganta.

Cada maxilar tinha espaço para cerca de 14 ou 15 dentes. Os dentes de substituição apresentavam enrugamento do esmalte, enquanto que os outros não apresentavam dentículos.

Porte Físico
O tamanho enorme de Brachiosaur levou alguns pesquisadores a sugerirem que eles passavam a maior parte do tempo imersos na água, o que teria servido para aumentar seu grande peso. A localização das aberturas nasais no alto da cabeça e acima dos olhos, reforça esta hipótese. No entanto, a pressão d’água a profundidades necessárias para cobrir esses dinossauros teria pressionado muito seus pulmões, dificultando ou impossibilitando a respiração. Seu esqueleto era forte, mas não tão maciço para que seu peso pudesse se sustentar sem a ajuda da água.

FONTE:
– http://www.ucmp.berkeley.edu/diapsids/dinosaur.html
– https://www.britannica.com/topic-browse/Animals/Dinosaurs
– http://www.nhm.ac.uk/visit/galleries-and-museum-map/dinosaurs.html

TYRANNOSAURUS

Significado do nome
‘lagarto tirano’

Tipo de dinossauro
Grandes terópodes

Tamanho
2,0 metros de comprimento; 4,5 a 6,0 metros de altura; e peso de 7,0 toneladas

Dieta
Carnívora

Dentes
60 dentes afiados e pontiagudos

Alimentação
Alimentava-se de outros animais

Como se moviam
Eram bípedes

Velocidade
27 km/h (máximo)

Onde são encontrados
Principalmente Canadá e Estados Unidos

Um carnívoro autêntico
Os Tyrannosaurus fazem jus à sua reputação como um dos animais mais temíveis de todos os tempos. Suas poderosas mandíbulas tinham 60 dentes, cada um com até 20 centímetros de comprimento e sua mordida era cerca de três vezes mais poderosa que a de um leão.

Um recente estudo comprova que Tyrannosaurus tinha a mordedura mais poderosa do planeta, exercendo uma pressão de seis toneladas. Marcas de mordida encontradas em fósseis de Triceratops e de outros dinossauros mostram que os Tyrannosaurus podiam triturar ossos. A análise do excremento de um Tyrannosaurus fossilizado revela fragmentos de ossos atribuídos à sua presa.

Caçador ou carniceiro?
Um tópico atual na paleontologia que tem recebido muita atenção é a questão de saber se Tyrannosaurus e outros dinossauros do mesmo grupo eram predadores ou carniceiros.

Paleontólogos do Museum of the Rockies propuseram que T-Rex não poderia ter sido um predador. Seus argumentos incluem olhos pequenos (necessários para enchergar a presa), braços pequenos (necessários para segurar a presa), pernas enormes (indicando baixa velocidade) e a falta de evidências suficientes que indiquem o hábito predatório. Ossos com dentes de Tyrannosaurus encravados já foram encontrados, mas até agora nenhum estudo mostrou de forma convincente que os Tyrannosaurus matavam outros dinossauros em busca de alimento. 

Evidências apoiando o hábito carniceiro incluem os grandes lóbulos olfativos (parte do cérebro usado para cheirar), e as pernas construídas para caminhar longas distâncias (a coxa era do tamanho da panturrilha, como nos humanos).

Entretanto, existem argumentos contrários. A maior parte dos grandes predadores vivos como leões e hienas consomem a carne rapidamente antes que esta se deteriore, mas a maioria prefere carne fresca. Considerando que os braços de Tyrannosaurus eram pequenos, é provável que eles não teriam força suficiente para agarrar e sustentar a presa para que não escapasse.

Por outro lado, o crânio de Tyrannosaurus tinha mais de 1,5 metro de comprimento e a cavidade que abrigava a parte do cérebro responsável pelo cheiro era relativamente grande. Assim, os Tyrannosaurus teriam usado seu bom olfato para caçar e localizar cadáveres a vários quilômetros. Também, em função do seu porte, teriam sido capazes de assustar qualquer outro predador, de modo que poderiam consumir a sua caça sem compartilhar com nenhum outro animal.

Porte físico
Assim como outros representantes da família Tyrannosauridae, o T-Rex foi um carnívoro bípede com crânio cilíndrico e uma cauda grossa e musculosa. Suas pernas eram longas e musculosas, e seus braços extremamente curtos e finos. Possuiam três dedos nos pés e dois dedos na pata dianteira.

As fêmeas eram maiores que os machos. Estima-se também que suas pernas musculosas permitiam que o animal atingisse uma velocidade superior a quarenta quilômetros por hora em uma corrida livre. Hoje, há mais de trinta esqueletos de Tyrannosaurus totalmente remontados, e é exatamente essa abundância de material fóssil disponível que permite que esses animais sejam profundamente estudados para se descobrir aspectos essenciais de sua biomecânica.

FONTES:
– http://www.ucmp.berkeley.edu/diapsids/dinosaur.html
– https://www.dinopit.com/velociraptor

VELOCIRAPTOR

Significado do nome
“ladrão veloz”

Tipo de dinossauro
Pequenos terópodes

Tamanho
1,8 metros de comprimento; 0,5 metro de altura; pesando cerca de 7,0 kg.

Dieta
Carnívora.

Dentição
Muitos dentes pontiagudos

Alimentação
Alimentava-se de répteis, anfíbios e dinossauros pequenos.

Como se moviam
Eram bípedes

Velocidade
64 km/h (máximo)

Onde são encontrados
Principalmente Mongólia e China.

Velociraptor é um dos gêneros de dinossauros terópodes da Família Dromaeosauridae e um dos mais conhecidos do público devido ao seu papel de destaque na série de filmes Jurassic Park. Também é muito conhecido dos paleontólogos, devido a quantidade de esqueletos fósseis descritos. O primeiro fóssil de Velociraptor foi encontrado em 1923 por Peter Kaisen, em uma expedição do Museu Americano de História Natural no deserto de Gobi, região que abranje o sul da Mongólia e o norte da China.

Os dentes
Esses animais tinham uma boca ágil e perigosa, e suas mandíbulas (inferior e superior) tinham cerca de 26 a 28 dentes cada uma. Capturar presas rápidas não era problema para eles. A borda de cada dente era bastante serrilhada e sua cauda tinha muita agilidade locomotora, especialmente na hora de pular ou correr em altas velocidades.

As garras
Como os demais dromaeossaurídeos, Velociraptor tinha grandes mãos com três garras fortemente curvas, que são similares em estrutura e flexibilidade aos ossos das asas das aves modernas. O segundo dedo era o mais longo dos três, e o primeiro, o mais curto. O primeiro dedo do pé, como em outros terópodes, era uma pequena garra vestigial. Entretanto, enquanto a maioria dos terópodes tinha pés com três dedos, tocando o solo, Velociraptor caminhava com apenas o terceiro e o quarto dedos. O segundo dedo permanecia recolhido do chão e tinha uma garra relativamente grande em forma de foice, típico dos dinossauros dromaeossaurídeos. Esta garra alongada, que pode chegar a mais de 15 cm, era provavelmente um dispositivo usado para rasgar, cortar e destroçar a presa.

Como caçavam
Além de caçar sua presa, acredita-se que Velociraptor comia o resto das carcaças deixadas por outros animais. Dentre outras evidências, esse hábito foi interpretado a partir do achado de dentes de dromaeossaurídeos (grupo a que pertence Velociraptor) espalhados junto a restos de Protoceratops, com marcas mordida em diversos pontos. Os cientistas acreditam que este achado indica o comportamento de eliminação de carcaças próprio de Velociraptor. 

Também foi encontrado ossos de Pterossauro no interior de um esqueleto de Velociraptor no deserto de Gobi, na Mongólia. Normalmente, um Velociraptor não atacaria um Pterossauro porque este voa e tem uma enorme envergadura de asa. Isso pode sugerir o hábito carniceiro de Velociraptor.

Onde viviam
Os locais onde têm sido encontrados fósseis de Velociraptor sugerem um ambiente árido, com campos de dunas de areia e córregos intermitentes. A disposição de alguns fósseis, bem como o seu modo de preservação nos depósitos de arenito, sugere que vários espécimes foram enterrados vivos durante eventos de tempestade, comuns nesses ambientes.

FONTE:
– http://www.ucmp.berkeley.edu/diapsids/dinosaur.html
– https://www.britannica.com/topic-browse/Animals/Dinosaurs
– http://www.nhm.ac.uk/visit/galleries-and-museum-map/dinosaurs.html

ALLOSAURUS

Significado do ome
“lagarto diferente”

Tipo de dinossauro
Grandes terópodes

Tamanho
12,0 metros de comprimento; 2,0 a 5,0 metros de altura; pesando cerca de 2,0 toneladas

Dieta
Carnívora

Dentição
Dentes do tipo faca com bordas serrilhadas. Tinham de 5 a 10 centímetros de comprimento e eram curvados para trás para evitar que a presa escapasse.

Alimentação
Alimentava-se de outros dinossauros como Stegosaurus e Diplodocus.

Como se moviam
Eram bípedes

Velocidade
30 a 55 k/h (máxima)

Onde são encontrados
Principalmente América do Norte, África e Austrália.

Porte físico
Provavelmente, Allosaurus foi dos maiores dinossauros carnívoros do passado. Ele se destacava também não só pelo tamanho e pela mandíbula com dentes muito afiados, mas também pelas duas cristas sólidas na cabeça, cada uma acima e na frente de cada olho, que talvez fosse o traço distintivo do gênero.

Allosaurus tinha mandíbulas grandes e estreitas, membros anteriores bem longos e musculosos com garras enormes, e pernas grandes terminando em pés pesados com garras.

Os membros anteriores eram consideravelmente menores que os posteriores, mas não tanto quanto os de Tyrannosaurus. Tinham três dedos terminando em garras afiadas que eram usados para agarrar suas presas. Metade do comprimento do corpo consistia de uma cauda bem desenvolvida. 

Como Caçavam
Allosaurus provavelmente caçava dinossauros ornitísquios, pequenos dinossauros saurópodes e qualquer outra coisa que pudesse capturar e matar. Também é bem provável que se alimentasse de carcaças de animais mortos ou moribundos.

Eram animais ferozes, caçadores, capazes de agarrar suas presas com os braços em forma de garras e rasgá-las em pedaços com suas grandes mandíbulas. Tinha dentes de tamanho considerável comprimidos lateralmente, que eram afiados e recurvados.

Dentre suas presas, estavam animais como Apatosaurus e Stegosaurus. Estudos sobre o porte do animal sugerem que, mesmo com o tamanho imenso, Allosaurus era ágil, muito rápido para o seu porte e perigoso, que costumava caçar em bandos. Uma evidência interessante acerca do instinto predador de Allosaurus talvez seja a descoberta de mordidas muito fortes justamente na cauda fóssil de um Apatosaurus, seu principal aparato de defesa. 

FONTE:
– http://www.ucmp.berkeley.edu/diapsids/dinosaur.html
– https://www.britannica.com/topic-browse/Animals/Dinosaurs
– http://www.nhm.ac.uk/visit/galleries-and-museum-map/dinosaurs.html

STEGOSAURUS

Significado do nome
“lagarto telhado”

Tipo de dinossauro
Dinossauro encouraçado

Tamanho
9,0 metros de comprimento; 4,0 metros de altura; pesando de 2,0 a 4,0 toneladas.

Dieta
Herbívoro

Dentes
Pequenos e triangulares, adaptados para moagem da comida.

Alimentação
Alimentava-se de musgos, samambaias, cavalinhas, cicadáceas, coníferas ou frutos diversos.

Como se moviam
Eram quadrúpedes

Velocidade
7 km/h (máximo)

Onde são encontrados
Principalmente Estados Unidos
O esqueleto de Stegosaurus mais completo já encontrado fica exposto no Earth Hall Museum, desde dezembro de 2014. Identificado como um membro da espécie Stegosaurus stenops, este exemplar está ajudando os pesquisadores a formular novas hipóteses sobre como eles andavam, o que comiam e como se comportavam.

O que comiam
Stegosaurus era herbívoro. Seu bico desdentado não era projetado para o hábito carnívoro e sua mandíbula não muito flexível. Curiosamente, ao contrário de outros dinossauros herbívoros com bico, Stegosaurus não tinha mandíbulas fortes nem dentes de trituração. Em vez disso, suas mandíbulas permitiam somente movimentos para cima e para baixo, e seus dentes eram arredondados e semelhantes a pinos. Também tinha bochechas, o que dava espaço para mastigar e armazenar mais comida do que muitos outros dinossauros.

Como resultado do pescoço curto e cabeça pequena, é mais provável que alimentasse de arbustos baixos e outros vegetais, incluindo samambaias, musgos, cicascos, frutas, coníferas, cavalinhas e até mesmo frutas caídas.

O crânio
O crânio longo e estreito era pequeno em proporção ao resto do corpo. Tinha uma pequena fenestra anterorbital, um orifício entre o nariz e o olho comum à maioria dos arcossauros, incluindo as aves modernas. A baixa posição do crânio sugere que Stegosaurus poderiam se alimentar de vegetação rasteira. Esta interpretação é apoiada pela ausência de dentes da frente e sua provável substituição por um bico córneo ou ranfoteca.

Um aspecto interessante a se notar é que, de todos os dinossauros, Stegosaurus tinha um dos menores cérebros. Embora a anatomia atual do cérebro seja desconhecida, sabe-se que ele pesava apenas aproximadamente 85 gramas, o que é extraordinariamente pequeno para uma criatura que pesava mais de 5 toneladas.

Placas dorsais
Uma característica peculiar de Stegosaurus são as placas ósseas. A função dessas placas ainda é motivo de muito debate. Alguns paleontólogos acreditam que elas funcionavam como uma forma de armadura de proteção e defesa; outros alegam que as placas eram muito frágeis e mal posicionadas para propósitos defensivos, deixando os lados do animal desprotegidos. 

As placas ósseas eram embutidas na pele e não fixadas no esqueleto, motivo pelo qual a maioria das descobertas de Stegosaurus fósseis mostram as placas separadas do corpo, por vezes a longas distâncias.

Quando o primeiro Stegosaurus fossil foi descrito, os paleontólogos concluíram que as placas ósseas ficariam “deitadas” sobre as costas do animal. Depois de se encontrar um espécime soterrado e bem preservado em lama, onde suas placas estavam intactas, observou-se que elas eram verticais e se posicionavam alternadamente em ambos os lados da coluna.

Os pesquisadores não sabem exatamente para que serviam essas placas. Elas poderiam ter alertado os predadores, ou permitido que membros da mesma espécie se reconhecessem. Outra sugestão é que as placas teriam sido usadas para regular a temperatura corporal. Na superfície das placas existem pequenos sulcos, possivelmente onde estariam os vasos sanguíneos. Se esse for o caso, a quantidade de sangue que circulava nesses vasos poderia determinar a quantidade de calor nesses apêndices corporais.

Dois pares de pontas ósseas pontiagudas estavam presentes no final da cauda. Presume-se que estes tenham servido como armas defensivas, mas também podem ter sido ornamentos. A medula espinal na região do sacro era aumentada e bem maior que o cérebro, fato este que deu origem ao equívoco de que Stegosaurus possuía dois cérebros. É mais provável, no entanto, que grande parte da cavidade sacral tenha sido usada para armazenar glicogênio, como é o caso em muitos animais atuais.

FONTE:
– http://www.ucmp.berkeley.edu/diapsids/dinosaur.html
– https://www.britannica.com/animal/Stegosaurus
– http://www.nhm.ac.uk/discover/dino-directory/stegosaurus.html